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Como a prática de mindfulness favorece a intuição


É preciso estarmos conectados com o nosso interior para ter acesso à intuição e fazer escolhas mais verdadeiras para nós. Mindfulness ajuda muito!

## Depois de séculos de supremacia do intelecto e da razão, a intuição tem sido cada vez mais valorizada, até nos campos do trabalho e dos negócios. E um dos motivos para isso é que, no mundo contemporâneo, temos tanta informação para lidar que, às vezes, a mente racional paralisa. Não conseguimos decidir, ou estamos com tanta coisa na cabeça que nem temos clareza para raciocinar. Nesse cenário, quem é capaz de ouvir sua intuição não trava!

Também chamada de feeling ou voz interior, a intuição nada tem de místico ou sobrenatural. É reconhecida pela Neurociência como a faculdade do cérebro de processar grande quantidade de informações de forma não consciente, gerando a compreensão instantânea de algo. Sem passar pelo raciocínio, nossa mente intuitiva traz uma percepção, uma convicção ou um palpite que nem sabemos de onde vem - apenas sentimos que sabemos.

Já a mente analítica processa informação de forma consciente por meio do raciocínio. Seu funcionamento é mais lento que o da intuitiva e requer esforço. Especialista em intuição, com livros escritos sobre o assunto, o britânico Eugene Sadler-Smith defende a ideia de que a mente intuitiva e a mente analítica são igualmente importantes, e que precisamos equilibrar as duas em nossas escolhas e decisões.

O problema é que acessar as percepções da mente intuitiva não é algo que depende de esforço. Não temos controle sobre a intuição, já que seus processos são inconscientes. Outra particularidade da intuição é que ela não se manifesta na forma de um pensamento organizado, mas, sim, de uma sensação. E, para a maioria de nós, essa sensação é abafada pelo turbilhão de pensamentos que trazemos na mente.

Mindfulness e intuição

Em geral, a mente humana está constantemente ocupada com pensamentos, lembranças, divagações, preocupações, elocubrações, distrações externas etc etc. Com tanto ruído na cabeça, mal percebemos o que se passa em nosso interior, nem damos espaço para que as informações do inconsciente venham à consciência.

Com a prática de mindfulness, exercitamos estar com a atenção no aqui-agora, estado em que cessa o ruído mental. Também nos habituamos a observar o que se passa em nossa mente e “deixar ir” pensamentos que não queremos ou não interessa ter. A mente torna-se mais estável e calma, e abre-se espaço para a intuição e os insights criativos.

Adicionalmente, ao realizar exercícios de focalização da atenção em sensações corporais, que fazem parte do mindfulness, fortalecemos a estrutura do cérebro conhecida como ínsula, que está associada à intuição. Nos tornamos mais presentes com o corpo e distinguimos melhor nossas sensações, incluindo aí as da intuição.

Em minha experiência como praticante, observo como o mindfulness me conectou mais comigo mesma e o com o que é verdadeiro para mim. E o verdadeiro para mim é o que eu sinto; é isso que norteia minhas decisões e escolhas, como uma bússola.

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